A publicidade sobre apostas, frequentemente promovida por celebridades e influenciadores, passou a transmitir a ideia de que apostar é uma forma moderna e inteligente de investimento. No entanto, essa visão oculta a verdadeira natureza dos jogos de azar, que são arriscados e estatisticamente desfavoráveis para o consumidor. Além disso, o vício em apostas pode ter consequências devastadoras, especialmente para quem já enfrenta dificuldades financeiras.
Com isso em mente, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro decidiu agir. Um pedido foi encaminhado à Justiça do estado exigindo que a forma como os jogos de azar são apresentados ao consumidor seja regulamentada. De acordo com a Defensoria, é direito do consumidor ser protegido contra publicidade enganosa. A prática de induzir o consumidor a erro e colocá-lo em desvantagem é considerada abusiva. A ação tem como objetivo trazer uma abordagem mais clara e informativa sobre os riscos envolvidos nas apostas.
A preocupação com os efeitos negativos das apostas é ampliada por dados que mostram que o vício em jogos, conhecido como ludopatia, se tornou um sério problema de saúde pública no país. Estudos mencionados na petição revelam que a ludopatia já figura como o terceiro vício mais frequente entre os brasileiros, o que reforça a urgência de uma maior regulamentação e conscientização sobre o tema.
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