O senador Izalci Lucas (PL-DF) fez críticas nesta terça-feira (15) à medida provisória 1.303/2025, que trata da tributação de aplicações financeiras e ativos virtuais. Durante seu pronunciamento, ele destacou que essa proposta pode afetar setores importantes da economia, como o agronegócio e a construção civil, os quais, segundo o senador, são responsáveis pela geração de muitos empregos no país.
Izalci levantou preocupações sobre a isenção de grandes bancos, como Bradesco, Caixa Econômica e Santander, que, segundo ele, pagaram alíquotas muito baixas em anos anteriores. Ele argumentou que essa diferença no tratamento tributário é injusta e precisa ser revista.
Outro ponto destacado pelo senador foi o aumento da alíquota sobre os juros de capital próprio, que passaria de 15% para 20%. Ele afirmou que essa mudança poderia desestimular empresas de utilizarem seu próprio capital, forçando-as a buscar empréstimos bancários com juros altos, o que, segundo ele, pode prejudicar os empresários que estão investindo em seus negócios.
O senador também se manifestou contra a alíquota de 18% proposta para a tributação de apostas esportivas on-line. Ele acredita que esse percentual é inferior à carga tributária que trabalhadores formais enfrentam, e ressaltou a falta de controle sobre o acesso de menores de idade a essas plataformas. Izalci expressou preocupações sobre a participação de beneficiários do Bolsa Família nas apostas, enfatizando a necessidade de um monitoramento mais rigoroso.
Em suas declarações, ele criticou a abordagem do governo, afirmando que está mais focado em aumentar impostos do que em encontrar maneiras de reduzir despesas. Ele mencionou que as apostas esportivas têm afetado negativamente o consumo, principalmente entre as classes mais afetadas economicamente, como os beneficiários do Bolsa Família. Por fim, o senador fez um apelo por mais ações efetivas para coibir o envolvimento de grupos vulneráveis nas apostas.
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